segunda-feira, 24 de junho de 2013

Copa, protestos e adjacências.

   

      Bem. Até agora havia me furtado de postar algo a respeito dos protestos, mas é um assunto inevitável. Não entrarei no mérito dos confrontos com a polícia, causas, "manifestantes x baderneiros", pois o enfoque que quero abordar é outro.

     Quero me referir a (bendita) Copa do Mundo de 2014, que por enquanto será realizada no Brasil. E quando escrevo "por enquanto", é porque existe uma possibilidade verdadeira de isso não acontecer, tendo em vista os protestos que estão ocorrendo no país inteiro.

     Sempre fui contra a realização do evento da FIFA aqui no Brasil, por julgar que não temos, isso mesmo, nós, todos os brasileiros, condições morais de ter um evento de tal porte no nosso país. (vide http://curiosidadeseindignacoes.blogspot.com.br/2011/05/copa-2014.html ) Infelizmente eu estava certo. Tudo o que temia aconteceu. Superfaturamento, desvios, necessidades básicas do país que a muito vem se arrastando em condições precárias, deixadas de lado em prol de estádios vultuosos e outras obras faraônicas para um período limitado que de legado, só deixarão as contas para serem pagas por nós, povo. Triste realidade.

     Dito isso, chego o ponto que gostaria de tratar nesse post. Meu segundo e atual temor, que é da NÃO realização dessa Copa no Brasil. Isso mesmo. Temo pela NÃO realização da Copa, a qual desde sempre fui contra.

     Contraditório, mas necessário. E explico.

     Já estão aí, para que todos vejam, os prejuízos causados por obras e desvios de foco e dinheiro em função da Copa. Se tal evento deixa de acontecer, o país provavelmente perderá uma grande quantidade de dinheiro trazida de fora do país com turistas, visibilidade e investimentos de empresas que à partir dessa visibilidade, poderiam instalar sedes ou até injetar dinheiro em projetos genuinamente brasileiros, o que de certa forma "amortizaria" o rombo causado pelos desmandos por conta da Copa e ajudariam a economia do país a não quebrar, pelo menos a curto prazo.

     Por esses motivos, penso que os protestos são sim necessários, porém mais do que nunca de forma pacífica para não corrermos o risco de perdermos o evento FIFA, que caso alguém não lembre, fomos nós, Brasil, que brigamos para que acontecesse aqui, e piorar ainda mais a situação econômica do país, que ao meu ver já está comprometida pelos próximos anos.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Vende-se Siena ex-táxi










Usarei esse espaço para um serviço de classificados.
Anuncio aqui esse meu veículo, táxi, que em breve deixará de ser.
É um modelo FIAT SIENA 1.4 TETRAFUEL, 2009, modelo 2010, completo(ar condicionado, direção hidráulica  vidros e travas elétricos).
A quilometragem é essa da foto, 398000(já deve ter passado um pouco, pois esse veículo está rodando) original.
Possui capas de couro da http://www.carfashion.com.br/ e no geral, para um carro que está a 3 anos "na praça", está bem cuidado e com manutenção em dia.
O valor dele é negociável, mas só para que tenham uma ideia, o valor dele pela tabela FIPE é esse:



Mês de referência: Fevereiro de 2013
Código FIPE:001241-6
Marca:Fiat
Modelo:Siena TETRAFUEL 1.4 mpi Fire Flex 8v 4p
Ano Modelo:2010 Gasolina
Preço médio:R$ 30.492,00
Data da consulta: quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013 5:22


Se houver alguém interessado, favor enviar comentário ou ainda envie e-mail para dr.zegonca@gmail.com.

Obrigado pela atenção de todos.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Táxis em Porto Alegre


Referente à matéria de vocês, publicada na capa do Clic RBS http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/01/taxistas-preferem-permanecer-estacionados-a-trafegar-em-busca-de-passageiros-em-porto-alegre-4023964.html , venho por meio desse fazer algumas considerações.

1) "Taxistas preferem permanecer estacionados a trafegar em busca de passageiros em Porto Alegre"

Isso não existe. Não sei quem vocês estão entrevistando ou entrevistaram, mas isso é uma grande bobagem.
Os taxistas auxiliares trabalham por produção, ou seja, ganham entre 25% e 30% daquilo que produzem. Por qual motivo ficariam parados?
E quanto ao “estacionados”? Estacionados ou parados em algum ponto esperando algum passageiro? Estacionados onde?
Outro fator desconsiderado por vocês é o custo. Sendo jornalistas, entendo que os amigos estejam informados custo do combustível. Não seria esse um motivo para que os taxistas prefiram permanecerem em algum ponto esperando passageiros a rodar vazio pela cidade e não pegar nenhum passageiro ou ainda pior, pegar um passageiro que possa virar um assalto no final da corrida?
E aí falamos de outro fator que é a segurança, também desconsiderado pelos amigos.
Nenhum taxista prefere ficar parado. O caso é que as condições para que se rode em Porto Alegre no horário de “rush” (entre 17h e 20h) são horríveis e deixam os taxistas parados, presos, com algum ou sem nenhum passageiro, por muito tempo.



2) “Os dois principais motivos estão intimamente relacionados: a presença dos Barões das Placas (homens que administram, através de procurações, até 30 táxis) e a criação do sistema de cobrança baseado no quilômetro rodado.

Quanto ao “Barão das Placas” (figura criada por vocês repórteres), de acordo com as “informações” que vocês estão repassando, se é que ele existe ou pode ser considerado assim, comanda menos de 1% da frota de táxi.
Se esse tal “vilão” do ramo de táxis realmente instituiu essa modalidade de cobrança, seriam esses táxis comandados por esse personagem, em um universo de 4 mil táxis, que estariam influenciando em uma suposta falta de táxis em Porto Alegre?
Quanto ao segundo ponto, não existe cobrança de valor por km rodado. A forma de compensação do taxista auxiliar é a comissão, que varia entre 25% e 30% da féria bruta auferida no decorrer do turno. O que pode existir no que se refere a valores de km é sim a observação da quilometragem rodada como mecanismo de controle, já que o táxi funciona com uma relação de confiança sem nenhum tipo de controle mecânico da produção e fluxo de passageiros.

3) “Imposto por donos de veículos a seus motoristas auxiliares, o pagamento pelo quilômetro percorrido (sem levar em consideração o taxímetro) inibe a busca de clientes. Criada na década de 90, mas disseminada nos últimos cinco anos com o fortalecimento dos Barões, a cobrança pela quilometragem tem efeito direto na vida dos usuários de táxis.

É que o valor a ser desembolsado pelo funcionário do veículo varia entre R$ 1,30 e R$ 1,50 por quilômetro percorrido. O problema ganha dimensão porque a frota permanece nas mãos de auxiliares durante 65% do dia.

– Em média, se roda 200 quilômetros por dia, então um Barão embolsa cerca de R$ 300, mesmo que o seu auxiliar tenha circulado metade dessa distância com carro vazio em busca de cliente. Então, ninguém mais busca passageiro nas ruas – conta um motorista que há 13 anos trabalha como funcionário."

Isso é praticamente impossível e inviável, tendo em vista que o valor do km é de R$ 1,95, pagar R$ 1,50 e mais R$ 0,40 a R$ 0,50 de combustível por km, os auxiliares estão trazendo de casa dinheiro para dar para os permissionários. E novamente, se isso acontece, cobrança de valor por km, continuamos falando de 1% da frota.


4) "Como consequência, grandes eventos realizados em bairros extremos deixaram de ser atraentes para os taxistas. A conta feita por eles é a seguinte: o deslocamento do Largo Glênio Peres, no Centro, por exemplo, à Fiergs, na Zona Norte, pode custar até R$ 45 ao auxiliar. Mesmo que tenha a sorte de apanhar um passageiro que o traga de volta ao ponto de origem, ele receberá R$ 42,6 pela corrida. Ou seja, depois de quase uma hora de trabalho, o motorista ainda poderá sair no prejuízo.”

Isso é impossível. Pelo Google Maps, a distância do largo Glênio Peres até a Fiergs é de 17km. Tendo em vista que o motorista pagaria supostamente 1,50R$ por Km esse valor seria de R$ 25,50 e não R$ 45. E se fizesse uma corrida com o mesmo caminho de volta até o centro, com mesma quilometragem, esse valor seria de R$ 37,05 na bandeira 1 e R$ 47,08 na bandeira 2, tendo em vista que o valor do km é de R$ 1,95 e R$ 2,54 respectivamente e não R$ 42,60.


5) “O artifício que virou regra entre os detentores de permissões afronta a legislação municipal que, se respeitada, colocaria os táxis de volta às ruas. Ela estabelece apenas duas possibilidades de remuneração dos auxiliares: a divisão do faturamento, em que o permissionário fica com 75% do valor – o restante vai para o motorista –, ou a contratação com carteira assinada, pouco adotada.”

Isso não é regra. Sou permissionário de táxi e vivo o meio desde que me conheço por gente, diga-se 1980. A regra é uma compensação/remuneração variando entre 25% e 30%. Se essa cobrança de um valor por km, realmente existe, ela é uma exceção.

6) “Uma outra causa da carência de táxis está relacionada a uma lacuna no controle do serviço. Zero Hora apurou que a troca de turno, a lavagem do veículo e o acerto de contas entre donos de táxis e auxiliares ocorrem numa das horas mais movimentadas do dia: entre as 16h30min e as 18h30min. O horário escolhido pelos Barões das Placas leva em consideração razões privadas, desconsiderando o interesse público. Dessa forma, eles evitam que seus funcionários fiquem presos em engarrafamentos.”

Não sei a idade de vocês, tampouco do interesse pelo assunto táxis, mas se conversarem com a maioria dos taxistas, principalmente os mais velhos, verão que a troca de turno e lavagem dos táxis acontece nessa faixa de horário desde a década de 70. Isso se dava pela necessidade de escolha de um horário que existisse ônibus para que o taxista chegasse ao posto para pegar o táxi, bem como da coincidência dos horários de funcionamento dos postos de combustíveis que abriam às 6h e fechavam a noite, não permanecendo abertos durante a madrugada.
Como os táxis trabalham em turno de 12h, consequentemente a próxima parada para troca do turno era às 18h, ou seja, isso não tem nada a ver com os supostos Barões das Placas que supostamente comandariam em torno de 1% da frota.
E mais. Tendo em vista a maneira “maquiavélica” de administração desses supostos Barões e pelo suposto modo de cobrança por quilômetro rodado, que interesse teriam essas pessoas que o táxi não fique parado no trânsito?



A minha opinião é de que a matéria de vocês beira a irresponsabilidade, sendo generalista, sensacionalista e infundada, colocando a sociedade contra todos os taxistas.

Como disse anteriormente, vivo o meio táxi desde a década de 80, já que esse sempre foi o negócio da família. Trabalho de forma honesta e arrisco minha vida todas as noites em honra a um negócio que levou meu pai, assassinado trabalhando no táxi, mas que sustenta a mim e minha família a mais de 30 anos.

Posso lhes assegurar com tranqüilidade que isso que está sendo noticiado se é que existe, não é uma regra.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Receita da massa para pizza


Ingredientes:

10g de fermento biológico seco instantâneo(aqueles pacotinhos que tu compra em qualquer supermercado);
4 xícaras de chá de farinha de trigo(se quiser fazer a massa integral, usa quantas partes de farinha integral quiseres. Inclusive as 4 xícaras, se quiser);
1 sachê de Pizza Certa(melhorador de pizza. No supermercado, fica perto do fermento);
2 colheres de sopa de açúcar;
1 e 1/4 de xícara de chá de água(300 ml);
2 colheres de chá de sal.


Preparo:

Misturar todos os ingredientes secos e por fim a água.
Sove a massa até ficar macia e lisa. Tipo bem compacta.
Divide a massa em 4 partes e coloca em algum lugar quentinho durante 30 minutos para crescer.
Cada parte vira uma massa.
Abrir a massa e colocar em cima da "pedra para assar pizza" e colocar no forno durante 3 a 4 minutos para a massa dar uma "selada". Tipo deixar pré-pronta.
Ta pronta a massa para a pizza.

P.S. Como vocês percebem, a pedra para assar pizza é importante. Se não tiver, uma uma forma para pizza comum, mesmo.

Bom apetite.
Abrs.